segunda-feira, 12 de abril de 2010

Dia do Obstetra


Hoje é comemorado o dia do profissional que ajuda os bebês a nascerem, o obstetra. O obstetra é o médico que cuida da gravidez e do parto, entre outras atividades. A mulher que realiza essa função é chamada também de obstetriz. A função do obstetra é muito antiga e, no passado, a atividade de acompanhar e ajudar a mulher durante o parto era feita por uma "parteira", que também era conhecida como "curiosa" ou "aparador".

(PS - Oi, Dr. Kano. Conto com o senhor, hein?)


Fonte: site do Menino Maluquinho

(http://www.meninomaluquinho.com.br/PaginaProfissoes/default.asp)

Cantigas

Tem umas músicas – não adianta nem tentar escapar – que certamente você vai ouvir até completar 10 anos pelo menos . Mesmo com esse mundo de internet, videogame, TV a cabo... não tem jeito! O pior é que vai ouvir mais de uma vez. Mais de 10. Quiçá mais de 100. Cantará também tantas outras vezes. Mamãe ouviu e cantou. Papai também. Vovôs, vovós... e por aí vai. Como você tá sem fazer nada aí dentro, é bom já começar a decorá-las. Seguem alguns trechinhos pra ir treinando:

Ciranda ,cirandinha,
Vamos todos cirandar,
Vamos dar a meia volta,
Volta e meia vamos dar.
E tem esta:

Teresinha de Jesus
De uma queda foi ao chão
Acudiram-lhe três cavalheiros
Todos três, chapéu na mão.
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele a quemTeresa deu a mão

Esta aqui é do mundo zoo:
Atirei o páu no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro
que o gato deu Miau !!!!!!
Esta é internacional:

Fui à Espanha buscar o meu chapéu
Azul e branco da cor daquele céu
Olha palma, palma, palma
Olha pé, pé, pé
Olha a roda, roda, roda
Caranguejo peixe é
Mais esta:
O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada.
Vou parar por aqui, mas a lista é imensa: “capelinha de melão”, “marinheiro só”, “o sapo não lava o pé”, “eu sou pobre, pobre, pobre”, “marcha soldado”, “a canoa virou”, “meu limão, meu limoeiro” etc. Se alguém se lembrar de outras...

A avó comunista e a avó de direita

Como foi dito aqui algumas vezes antes, nunca contamos com avós por perto quando éramos crianças. Assim, as vizinhas da Rua 7, onde morávamos, em Cruzeiro (interior de São Paulo, no Vale do Paraíba), desempenhavam esse papel. O engraçado é que cada uma tinha o seu estilo de ser “vó postiça”.

Dona Therezinha ficava à nossa direita. E como não podia deixar de ser quem se posiciona desse lado, tinha uma linha mais dura: criticava minha mãe quando nos dava alguma guloseima industrializada (mas deliciosa para o paladar infantil), dizia que tínhamos horário certo para dormir e acordar mesmo nas férias e nos dava livros de presentes para incentivar a prática da leitura.

Já a vizinha da esquerda era a Tia Shirley. Tinha quatro filhas, o Rex (o cachorro mais feito pra criança do mundo) e mangueira e goiabeira no quintal. Ali todo mundo podia tudo, como também não podia deixar de ser para uma “esquerdista”. Até o jeito de entrar na casa já era clandestino, pela janela do quarto da tia que dava para o nosso quintal.

O sucesso culinário de Dona Therezinha era a gelatina colorida em pedaços com creme de leite. O da Tia Shirley, eram as famosas panquecas. Tia Shirley se mudou, quando ainda éramos crianças, para Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Potim e tantas outras cidades com nomes indígenas que nem me lembro mais. Dona Therezinha foi embora para um pouco mais longe e resolveu ir morar com o papai do céu quando já éramos adultas. Um dia, quando encontrar São Pedro, espero ser recebida também com um pote bem grande de gelatina colorida para lembrar o doce sabor da infância.