segunda-feira, 10 de maio de 2010

Híbridos

É muito comum no Brasil, principalmente na Região Nordeste, escolher para o recém-nascido um nome baseado na junção do dos pais. Assim, temos Jovimari (Jovino e Maria), Claudinez (Cláudio e Inez), Carliane (Carlos e Eliane), Dânia (Daniel e Vânia), Jomar (João e Maria). Vamos falar a verdade??? Ninguém merece....

No caso do garotão que está para chegar, poderia surgir algo como Kávio. Se viesse uma menina, a saída seria Flátia. Bonito, né? Afff! Mas por que estou falando sobre isso já que sabemos que esta hipótese está descartada pelos pais?

Porque, apesar de sermos apenas duas filhas, muitas vezes ouvimos –até hoje – frases como esta: “Cekátia, pega o travesseiro para mim, por favor?” ou “Kacélia, você não vai comer?”

Sacaram? Lá em casa vira e mexe cismam em juntar o nome das duas. Pensam numa para chamar a outra e daí fica essa mistureba... Isso porque somos só duas (acho que a esta altura já deu para perceber que os nossos nomes são Célia e Kátia, né?). Imagina naquelas famílias, que há cinco ou seis irmãos....

Pior é que nesses casos geralmente é aquele bando de nome enfileirado: Vânia, Vanildo, Vanda... ou Gabriela, Gisela, Graziela.... ou ainda José, Josimar, Jonas, João... Não sei o que é pior. Dá para imaginar a bagunça!