sábado, 10 de abril de 2010

Manifestação 2

Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom! Queremos ultrassom!

Arre égua

Quem mandou ser curiosa? Fui procurar o significado de madrinha no dicionário e a primeira coisa com a qual me deparei foi “substantivo feminino”. Até aí, tudo bem. Depois veio a divisão de sílabas: ma-dri-nha. Certo, tava tudo ok até aqui.

Achei, então, oito conceitos de madrinha. O primeiro foi “mulher que apresenta alguém (geralmente criança) para ser batizado ou crismado com o compromisso implícito de, na ausência dos pais, provê-lo de tudo quanto lhe seja necessário”. Era isso mesmo que eu esperava encontrar quando recorri ao pai dos burros.

Apareceram então os sinônimos “dinda, dindinha”. Em princípio, me soaram engraçadinhos até eu me lembrar da Casa da Dinda, na era Collor. Deixa pra lá, eu ainda estava no primeiro item.

O segundo dizia respeito à madrinha de casamento, e esse não era o caso. Passei para o terceiro: mulher que ajuda ou protege uma pessoa, especialmente no sentido de introduzi-lo em certos meios. É verdade, mas hoje em dia esse tipo de prática passou a não ser bem vista.

O quarto conceito dizia que madrinha é uma mulher que preside o lançamento de um novo empreendimento, que é chamada para inaugurar ou nomear algo. Continuemos. O quinto soou nobre. “Mulher escolhida para representar o espírito e os valores de uma entidade, de uma corporação.”

No sexto, começou a descambar: “o mesmo que madrasta”. Nada a ver. No sétimo, um significado religioso surgiu: mãe-de-santo nos candomblés de caboclo. All right, respeitemos a pluralidade.

Agora, o último, ninguém merece!!! O oitavo conceito dizia que madrinha, no regionalismo brasileiro, pode significar égua ou mula que caminha à frente da tropa, conduzindo-a, frequentemente com sinos ou chocalhos ao pescoço, égua-madrinha.

Que papo é esse? De novo essa história de chocalho?? Cresci ouvindo que eu era a morena de angola que levava o chocalho amarrado na canela. Mas no pescoço? Arre égua!!!