quinta-feira, 15 de abril de 2010

Picasso

Para o bem de seus pais, tomara que você não puxe à sua tia, garotão. Quando criança, eu vivia rabiscando as portas lá de casa com giz de cera e tal. Eram verdadeiras obras de arte. Pena que meus pais não conseguiram enxergar todo o talento que existia naqueles traços... rs.

Mas agora é sério: o site do Menino Maluquinho (
http://www.meninomaluquinho.com.br/) informa que hoje, 15 de abril, é o Dia do Desenhista. Parabéns aos que dominam a arte (de verdade, e não como eu). Parabéns especial para o Ziraldo.

PS - Kátia, lembra quando frequentávamos as aulas de desenho, aos sábados, lá na casa da Dona Olga? Quanto desperdício de tempo e dinheiro hehehehehehe.

Tamanho é documento

Numa tarde em meados da década de 80, em Cruzeiro:

- Katinha, você gosta da mamãe?

- Gosto!

- Quanto?

- Assim, deste tamanho (e estica os braços para os lados o máximo que pode).

Alguns dias depois, quando as noções de grandeza estão um pouco mais claras:

- Katinha, você gosta da mamãe?

- Gosto!

- Quanto?

- Do tamanho do quintal!!!!

Virado pra lua

Você é mesmo um garoto de sorte, rapaz! Esqueça o que eu escrevi no dia 28 de março (Preferência). Veja só: é capaz de você não ver a cara de uma injeção nunca!!! Deu no Jornal Nacional da última segunda-feira:

Cientistas desenvolvem injeção que não causa dor
Os pesquisadores garantem que a injeção pode ser aplicada em qualquer parte do corpo, que não dói. Nos testes em animais, a agulha se mostrou eficiente.


Cientistas japoneses estão desenvolvendo uma novidade na área médica que pode se transformar num alívio pra milhões de pessoas. Imagine só: está em fase de testes a injeção sem dor. Quem conta é o correspondente Roberto Kovalick.

Será o fim da choradeira na hora da vacina. A injeção que não dói está sendo pesquisada na Universidade Farmacêutica de Kyoto. Para quem tem medo, pode parecer assustador: Em vez de uma agulha, são usadas de 100 a 300, conforme o remédio injetado. Mas são tão pequenas que não atingem as terminações nervosas; portanto, não causam dor. Elas ficam presas a um disco, do tamanho de uma moeda. O método também não usa seringa. As microagulhas desenvolvidas pela equipe do professor Kanji Takada tem meio milímetro de altura.

A metade superior é formada pelo remédio solidificado, que fica na forma da ponta da agulha. Quando elas são injetadas, o remédio se dissolve e penetra no organismo. Os pesquisadores garantem que a injeção pode ser aplicada em qualquer parte do corpo, que não dói. Então, vamos testar. O disco precisa ficar grudado à pele de um a três minutos, conforme o remédio ou a vacina. E a gente não sente mesmo as agulhas. A sensação é de uma lixa bem fina sobre a minha pele. Quando a gente tira o disco, fica apenas uma pequena marca. Nos testes com um corante azul, a pele do voluntário ficou cheia de pontinhos. Aos poucos o corante foi se dissolvendo e, 24 horas depois, não havia mais nenhum vestígio.

Segundo os pesquisadores, ainda não foram injetados medicamentos em humanos, isso começa a ser feito até o ano que vem. Mas nos testes em animais, a agulha se mostrou eficiente para injetar insulina em diabéticos e remédios para câncer de próstata e enxaqueca. Segundo o professor Takada, teoricamente, a agulha pode ser usada para quase todos os remédios e vacinas; com exceção daqueles que precisam ser aplicados em grande quantidade e de uma vez só. E ele diz que há outra vantagem: o disco não entra em contato com o sangue e é feito de material biodegradável. Pode ser jogado no lixo comum sem o risco de contaminar alguém com doenças como Aids.