segunda-feira, 12 de julho de 2010

Para conhecimento:

Viu só o que você já anda fazendo, Baby? Tá despertando a vontade de escrever do Vovô Sol, que andava meio adormecida. Que bom!

Mas acho que tem umas palavrinhas um pouco difíceis no texto . Elas apareceram quando o vovô escreveu sobre a profissão da Vó Betinha, mãe dele, que, pra você, é bisavó Betinha. Vó Betinha já passou por aqui e agora mora com o Papai do Céu. Qualquer dia desses, mostro a foto dela e do Vô José. Pra você, bisavô José. Então, voltando ao texto, resolvi colaborar com você para evitar qualquer dúvida:

Hoje em dia, taquigrafia e estenografia significam a mesma coisa, ou seja, uma escrita abreviada e rápida, com sinais tirados em geral da geometria (partes do círculo, círculo, retas horizontais, verticais, oblíquas...). Antigamente era costume fazer-se uma distinção: alguém que tivesse uma velocidade de apanhamento até 80 palavras por minuto seria um "estenógrafo"; acima de 80 ppm, seria um "taquígrafo".


(...)


Se consultarmos a etimologia dessas duas palavras, ora em discussão, veremos que Taquigrafia se origina do grego Takys - depressa e Graphia - escrita, sendo pois Taquigrafia ao pé da letra: - "Escrita depressa". Estenografia vem também do grego Stenos - abreviado e Graphia - escrita, sendo que Estenografia é pois: - "Escrita abreviada".


(...)


Taquigrafia - Escrever depressa


Estenografia - Escrever abreviado


Estenotaquigrafia - Escrever depressa e abreviado."


Trechos extraídos do site: http://www.taquigrafia.emfoco.nom.br/perguntas.htm#taquigrafiaeestenografia

Era uma vez... (parte 2)


Vou contar uma história que jamais alguém contou.

Vou contar a história de um avô de seu avô:

Era Abrunhosa, porém mais conhecido por José Vicente

Honesto, trabalhador, aventureiro e amigo de toda a gente

Tinha tantos irmãos... nem a todos conheci

Mas de alguns tive noticias, com outros convivi.

Adelino, secretário da Fazenda de Lourenço Marques

E Grão Mestre do Grande Oriente Maçônico da África Oriental

Foi enviado para Moçambique pelo governo de Portugal

Maria do Carmo,casada com um comerciante, também em Moçambique viveu.

Quando velhinha veio para a Meda, onde faleceu.

Manuel Abrunhosa era farmacêutico e em Moçambique morou,

Ainda novo para a Meda voltou.

Uma farmácia abriu e muitos anos depois a vendeu, mas, irrequieto, não sossegou...

Foi para Angola onde com seus filhos e seu avô morou

Já bem velhinho e mais de 80 anos em Nova Lisboa faleceu.

Jovelina era outra irmã que pouco ou nada sei

Para o Brasil imigrou quando Portugal ainda tinha rei.

Abílio Abrunhosa foi dos irmãos, o mais sedentário

Toda a vida morou na Meda, e na Câmara foi funcionário.

Voltando ao meu avô, tenho muito para contar

Quando 1900 ainda tinha poucas bolinhas, no Brasil veio parar.

Lá conheceu Assunção, com quem se veio a casar, e três filhos teve.

Renato,o mais velho, que no Rio nasceu,

Elizabeth (minha mãe), de São Lourenço, e no Rio viveu

Édio, o caçula, nasceu no Rio e na Meda foi morar.

José Vicente era um homem muito trabalhador

Fez um bom pé de meia às custas de muito suor.

Educou os filhos com muito carinho e amor

Sua bisavó Elisabeth foi privilegiada

Além de taquígrafa,estenógrafa e pianista, era muito letrada.

Meu avô José Vicente várias vezes o Equador atravessou

Uma vez foi num navio que mais de mês demorou.

Com suas economias várias propriedades comprou

Inclusive essa casa feita em cantaria de pedra

Que pertenceu ao avô de meu avô e agora é de seu avô.

Nas suas andanças continentais vários amigos conquistou

E uma quadra para ele fizeram e sei que muito a honrou.



Oileclos




Em Casa do Salvador

nem uma pinga por favor

na casa do Jorge Amado

até vinho engarrafado

em casa do José Vicente

come e bebe toda a gente.

Autor desconhecido