segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fique de olho

O governo determinou aos fabricantes de alimentos para crianças algumas novas referências obrigatórias. É bom sempre ficar de olho! Leia abaixo a reportagem da revista Crescer:

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mudou algumas regras para a fabricação de fórmulas infantis – que engloba alimentos, em pó ou líquidos, feitos à base de leite de vaca, de outros animais ou de soja, e que sejam recomendados para crianças de 0 a 3 anos. Segundo Antônia Maria de Aquino, gerente geral de alimentos da agência, a resolução antiga, de 1988, recebeu algumas atualizações, uma situação normal quando se trata de normas para produtos. Ou seja, não quer dizer que o leite que o seu filho tomou até agora seja ruim. Fique tranquila!



A principal atualização se refere à quantidade mínima e máxima de vitaminas e minerais. A fixação desses valores tem como objetivo garantir o pleno crescimento e desenvolvimento das crianças. “Quando a mãe de um bebê não pode amamentar, e ele tem que tomar uma fórmula de maneira exclusiva por seis meses, é preciso que esse alimento contenha nutrientes o mais próximo possível do leite materno”, explica Antônia Maria.


Outra mudança importante é nos rótulos de fórmulas feitas para crianças com necessidades nutricionais específicas. Em vez de indicar para qual doença o alimento é recomendado, o fabricante terá que mostrar a característica do alimento. Ou seja, não vale mais colocar “produto para crianças com intolerância à lactose”. O correto é “produto sem lactose”. “Isso vai de acordo com uma norma que já se aplica a outros produtos: os alimentos nunca devem ser associados com doenças. A informação precisa ser a mais clara possível”, afirma a gerente.


As atualizações baseiam-se em referências alimentares internacionais, especialmente no Codex Alimentarius, programa da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e da Organização Mundial de Saúde (FAO/ONU). Os fabricantes têm 18 meses para se adequar às novas regras.